(filme visto a 26 de Julho)
Conta a história da filósofa Hypatia entre 355 e 415DC, que ensina matemática, filosofia e astronomia na escola de Alexandria junto à Bblioteca.
Em resultado duma cultura iniciada por Alexandre Magno e passando posteriormente pela dominação romana, Alexandria é um local bastante agitado por vários ideais religiosos: o intolerante cristianismo, o judaísmo e a cultura greco-romana.
Hypatia, a única personagem feminina do filme, dedica-se exclusivamente aos estudo da filosofia e da astronomia e a sua preocupação durante todo o filme é descobrir como é que a terra se movimenta em torno do Sol.
Devido à sua grande dedicação a mesma não pensa em casar uma vez que teme perder a sua liberdade para investigar e ensinar mas tem entre os seus alunos, Orestes que a ama e que a ajudará em todos os seus momentos sem no entanto ser correspondido, o seu escravo Avus que a ama em segredo e Sinésius, um fiel seguidor do cristianismo.
Mediante os vários confrontos entre a população das várias regiões, o cristianismo vai-se apoderando cruelmente de toda a situação, Orestes é nomeado prefeito de Alexandria e continua a cuidar de Hypatia após a morte do seu pai, e o ex-escravo Davus se questiona entre a fé cristã e o amor que sente pela filósofa.
Como mulher de livre pensamento e bastante inteligente, Hypatia corre o risco de ver a sua vida ameaçada por ignorantes que se auto-proclamam “santos” e espalham apenas a miséria por todo o lado.
Sem dúvida um dos melhores filmes épicos destes últimos anos e um filme que demonstra grande coragem por parte do realizador em falar sobre o tema menos tolerante e que gera mais polémica: a religião.
Julgo que o objectivo principal do filme será em mostrar-nos como qualquer fanatismo e religião se opõem à evolução da mente humana e à prosperidade entre os diferentes povos.
Este filme foi proibido no Egipto pela censura, por conter cenas consideradas um insulto à religião Muçulmana. O Observatório de Difamação Religiosa também protestou contra o filme por "promover ódio ao cristianismo e reforçar falsos clichés sobre a Igreja Católica" o que consequentemente fez com que o mesmo tivesse problemas de distribuição nos Estados Unidos e em Itália.
Este filme foi proibido no Egipto pela censura, por conter cenas consideradas um insulto à religião Muçulmana. O Observatório de Difamação Religiosa também protestou contra o filme por "promover ódio ao cristianismo e reforçar falsos clichés sobre a Igreja Católica" o que consequentemente fez com que o mesmo tivesse problemas de distribuição nos Estados Unidos e em Itália.
Realizador: Alejandro Amenábar
Actores: Rachel Weisz (Hypatia)
Max Minghella (Davus)
Oscar Isaac (Orestes)
Rupert Evans (Synesius)
Género: Drama | Épico
Ano: 2009
Nomeações: Nomeado para Melhor Fotografia, Melhor Realizador, melhor Montagem, Melhor Filme e Melhor Música na Cinema Writers Circle Awards em Espanha.
Vencedornos prémios Goya para Melhor Filme, Melhor Guarda-Roupa e Caracterização, Melhor Direcção Artistica e de Produção, Melhor Argumento Original, Melhores Efeitos Especiais. Nomeado para Melhor Actriz, Melhor Realizador, Melhor Montagem, Melhor Filme, Melhor Música Original e Melhor Som.
País: Espanha
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