sexta-feira, 9 de abril de 2010

59º dia - PACTO DOS LOBOS

(filme revisto a 25 de Março)

Eu costumo não apreciar muito os filmes franceses; não tenho nenhum motivo em especial mas simplesmente sinto-me mais motivada a ver filmes em inglês, como a grande maior parte das pessoas faz.
Acho que este foi o primeiro filme que, tendo a opção de escolher o audio do filme, preferi ver em francês. Filmes renascentistas franceses são o máximo...a lingua romântica, os vestidos compridos e coloridos das donzelas, os Homens que seriam capazes de perder a sua própria vida pelo amor duma mulher e para defender a sua própria honra. Se à uns quinhentos anos as coisas eram mesmo assim e a vida sendo vivida de forma tão heroica então lamento, muito sinceramente, ter nascido uns séculos mais à frente e não ter presenciado essas façanhas.

Baseado na história veridica da besta do Gevaudan que aterrorizou a França em meados do século XVIII, o filme conta a história e tenta explicá-la melhor no decorrer da história.
A Besta foi atacando mulheres e crianças durante meses e ninguém sabia explicar o que se estava a passar nem conseguiam arranjar uma forma de combater a criatura misteriosa que tanto poderia ser um lobo, uma hiena, um monstro sobrenatural?!
O rei de França mandou emissários para Gevaudan, na zona montanhosa de França para que, com a sua experiência de filósofo, biólogo e explorador para desvendar a historia e lutar contra o fanatismo e ignorância da população.

Realizador: Christophe Gans
Actores: Samuel Le Bihan (Grégoire de Fronsac)
             Vincent Cassel (Jean-François de Morangias)
             Émillie Dequenne (Marianne de Morangias)
             Monica Belluci (Sylvia)
Género: Suspense
Ano: 2001
Nomeações: Recebeu vinte nomeações a prémios de cinema arrecadando o de Melhor Revelação no Cabourg Romantic Film Festival, um César para Melhor Guarda-Roupa e no Grande Prémio para Melhor Filme de Fantasia no Sitges.
País: França

1 comentário:

Rui Baptista disse...

“…sinto-me mais motivada a ver filmes em inglês, como a grande maior parte das pessoas faz.”

Esse é um GRANDE erro que a maioria faz. Tudo bem que estamos mais habituados a filmes em inglês (e de preferência os americanos), contudo estão automaticamente a pôr de parte cinematografias fantásticas e obrigatórias.

Japão, Itália e Espanha, por exemplo, são três países que têm uma história incrível no que respeita ao cinema fantástico. E não me refiro só ao cinema de terror.

Vi no Fantasporto um belíssimo filme, “Air Doll”, que por acaso é japonês. E depois tens um Sul Coreano que dá pelo título “I'm a Cyborg, But That's OK” de Chan-wook Park, também ele lindíssimo. No entanto são falados nas línguas dos respectivos países.

Desculpa se te estou a massacrar. Vou parar. Mas acho que percebeste onde quero chegar.

“Acho que este foi o primeiro filme que, tendo a opção de escolher o audio do filme, preferi ver em francês.”

Costumas mudar o áudio para o inglês??? Não faças isso. Uma obra deve ser vista tal como o autor pensou-a.

PS. (outro)

Também gostei muito deste filme ;)