Ando a ver muitos filmes com actores saidinhos da saga Twilight...e se o filme anterior acabou por me surpreender pela positiva, este acabou por me deixar aborrecida e a pensar no tempo que perdi para tentar compreender a história e a forma como as personagens representavam.
Um filme em que nos mostra, de novo e para quem ainda não yinha chegadio a essa conclusão, que muitos actores são escolhidos para alguns filmes por terem alguma pinta e não pela qualidade do trabalho. Tudo bem que a história não é das mais interessantes, se o argumento não presta os actores pouco ou nada podem fazer para melhorar a história, mas talvez as coisas mudassem se os actores não estivessem a representar como se estivessem a ler o teleponto!
Uma adolescente com alguns problemas familiares resolve fugir de casa e ir à procura do seu pai, que julgava estar morto, tendo como única pista do seu paradeiro uma carta duma comunidade rural chamada Massey.
Sem dinheiro para se alimentar ou poder viajar, quando chega á cidade resolve assaltar um supermercado e acaba por ser salva da policia pelo misterioso Tom Hoxey, com quem se acaba por envolver e descobrir alguns segredos macabros sobre ele e a sua familia.
Para quem vê os trailers nalgumas páginas da internet ou até mesmo a publicidade feita pelos media, fica com a noção que este é mais um daqueles filmes com um romance muito cor de rosa e que a história acaba por ser previsível, igual a tantas outras em que o casalinho apaixonado é feliz para sempre, ou algo trágico acontece fazendo com que a história mude por completo o rumo daquilo que seria de esperar.
Tudo bem, é previsivel no sentido em que actualmente são raros os romances em que o rapaz apaixonado acaba por ficar com a rapariga que gosta, mas acaba por ser um filme intenso e com um final surpreendente.
Robert Pattinson deixa de estar associado ao actor bonitinho da saga twilight e mostra que sabe representar e que não leva multidões Às salas de cinema só por causa da sua carinha laroca.
Tyler Roth é um estudante que não leva a vida muito a sério. Ele gosta de se divertir com os amigos, beber e divide um apartamento com o seu melhor amigo. Por outro lado, Ally é exactamente o oposto de Tyler, bastante aplicada nos estudos, reservada e que não gosta muito de sair de casa.
Ambos perderam alguém muito especial no seu seio familiar e que, de certa forma, acabou por condicionar as suas vidas reflectindo-se nos seus comportamentos no dia a dia.
Juntos irão descobrir o quão importante é amar, demonstrar aquilo que se sente e a viver cada momento como se fosse o último.
Este ano tem sido muito rico em filmes de guerra com duras criticas ao sistema militar americano e ao seu regime governamental que, ao longo dos últimos anos, não olha a meios para atingir os seus fins.
Gostei bastante da história, um filme intenso com uma excelente realização e interpretação e pela veracidade da história, baseada em relatórios militares que coloca a falta de moral dos Estados Unidos.
Em 2003, o subtenente do exército americano e a sua equipa são designados para procurar armas de destruição maçiça supostamente guardadas no deserto do Iraque. Indo de um lugar cheio de armadilhas, os homens que procuram agentes químicos mortais caem numa encenação que subverte o propósito da missão.
O subtenente precisa investigar os serviços secretos para encontrar respostas que ora acabarão com um regime nocivo ora propagarão uma guerra numa região instável.
Nesse momento delicado, acaba por descobrir que a arma mais ilusória de todas é a verdade.
Uma história com um argumento bastante interessante. Como seria o Mundo se as pessoas não pudessem mentir?! Melhor? Pior? A parte boa é que todos seriam honestos...a má, a honestidade nem sempre nos faz sentir bem e em alguns momentos a mentira é necessária para evitar situações catastróficas.
A história inicia-se num Mundo em que ninguém mente, ninguém sabe o que isso é, até ao dia em que um escritor, farto de levar uma vida miserável onde todos o censuram e acaba por perder todos os seus bens, decide inventar a mentira e imaginar coisas que não acontecem, numa primeira fase para conseguir sobreviver e consequentemente, como forma de conseguir aquilo que mais deseja, conquistar o coração da mulher que ama.
Uma comédia engraçada sobre o sentido da mentira e das suas razões que nem sempre podem ser consideradas maldosas.
Considero um dos melhores filmes sobre lobisomens que vi até agora; com uma história interessante que em alguns momentos acaba por perder um pouco do fio à meada mas que nos vai deixando na expectativa e pelo seu final que nos surpreende.
A lenda do Lobisomem de Allariz espalha-se pelas aldeias após o rápido desaparecimento de algumas pessoas e serem encontrados cadáveres mutilados que levam todos a pensar que algo bastante teneboroso anda à solta.
Barbara e Josephine são duas irmãs que vivem numa casa isolada do resto da população e só se sentem seguras quando Manuel Romasanta, um caixeiro viajante.
Josephine começa a namorar com Manuel mas Bárbara, que está apaixonada por ele, começa a desconfiar porque motivo ele é a única pessoa que não tem medo de entrar na floresta e fica intrigada pela sua misteriosa caravana.
Um filme baseado numa história real de Manuel Blanco Romasanta, um caixeiro viajante do século XIX que confessou ter assassinado 13 pessoas utilizando a gordura dos seus cadáveres para fazer sabão.
Romasanta deu origem à lenda do "Lobisomem de Allariz" uma vez que, quando foi a julgamento, evitou a pena de morte dizendo que era um lobisomem e que todos os seus assassinatos eram involuntários.
Realizador: Paco Plaza
Actores: Julian Sands (Manuel Rosamanta)
Elsa Pataki (Barbara)
Maru Valdivieso (Maria)
Reg Wilson (Judge)
Género: Acção | Terror
Ano: 2004
Nomeações: Seis nomeações para Festivais de Cinema em Espanha, nomeadamente Barcelona Film Awards, Cinema Writers Circle Awards Spain, Fant-Asia Film Festival 8este japonês mas nomeado para Melhor Filme Estrangeiro), Goya Awards e Málaga Spanish Film Festival.
Ainda não tive a oportunidade de ler o livro, mas se for tão bom e como uma história semelhante ao filme, então terei a certeza que irei gostar bastante da obra...tendo em conta que os livros acabam por ser sempre mais ricos no que diz respeito a factos e pormenores que não podem ser incluídos na pelicula.
Com cenários fantásticos que nos levam a viajar pelo mundo dos sonhos e desejar conhecer melhor a História do Japão e a admirar o sacrificio de muitas mulheres que se sujeitaram, durante anos, à tirania e vontade duma sociedade maxista e preconceituosa...um abrir de olhos para uma realidade tão diferente da que vivemos.
Em 1929, Chiyo uma rapariga pobre de nove anos e a sua irmã são vendidas a uma casa de gueixas de Kyoto no distrito de Gion e submetidas a um tratamento cruel dos proprietários e de Hatsumomo.
A sua beleza acaba por atrair a inveja de Hatsumomo até ela ser resgatada e protegida pela sua rival Mameha. Sob a orientação de Mameha, Chiyo torna-se a gueixa Sayuri, treinando todas as habilidades artísticas e sociais que uma gueixa deve dominar para sobreviver na sociedade.
Como uma gueixa famosa, ela entra numa sociedade de riquezas, privilégios e intrigas políticas. Como a Segunda Guerra Mundial se aproxima do Japão, o mundo das gueixas sofre algumas mudanças.
Realizador: Rob Marshall
Actores: Suzuka Ohgo (Chiyo)
Togo Igawa (Tanaka)
Mako (Sakamoto)
Samatha Futerman (Satsu)
Elizabeth Sung (Mulher de Sakamoto)
Género: Drama
Ano: 2005
Nomeações: Vencedor de três óscares para Melhor Produção Artistica, Melhor Produção Cinematográfica e Melhor Guarda-Roupa. Nomeado para Melhor Som.
Vencedor do BAFTA para Anthony Asquith Award para Melhor Filme (John Williams), Melhor Cineasta e Melhor Guarda-Roupa. Nomeado para Melhor Maquilhagem, Melhor Produção e Melhor Actriz.
Vencedor do Globo de Ouro para Melhor Imagem e nomeado para Melhor Actriz.
Vencedor dum Grammy para melhor Banda Sonora. Conta no total com vinte e oito nomeações a prémios cinematográficos, vencedor de dezassete.
Admito que já vi este filme várias vezes, acho a história interessante e com uma excelente produção no entanto a história acaba por nos aborrecer a meio e torna-se um esforço ver o filme até ao final; isto no meu ponto de vista, que não sou grande fã de musicais.
Todas as canções presentes no filme foram compostas por Frank Loyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe com excepção da música de Phantom of the Opera que teve a colaboração de Mike Batt.
A versão que ouvimos no filme é toda ela cantada pelos actores, com a excepção de Carlota. Sempre que a sua personagem canta, a voz que ouvimos é da professora de canto. Carlota canta somente a última música do filme Learn to be lonely, a música dos créditos finais.
Num leilão realizado no teatro da Ópera de Paris, o Conde de Chagny dá um valor exorbitante por uma estranha caixa de música que nos leva a viajar no tempo e recordar a juventude de Raoul.
Nos ensaios duma nova obra, Hannibal decide apresentar os novos gerentes do teatro uma vez que se decide reformar. Carlotta decide abandonar o ensaio após ter sido quase morta pela queda da tela e os novos gerentes não teem outra opção senão colocar Christine debaixo das luzes dos holofotes.
Na sua noite de estreia Christine consegue deslumbrar o público, bem como o Fantasma que se empenha em transformar a sua mais recente "protegida" na próxima estrela da ópera.
O Visconde Raoul de Chagny também fica impressionado com a performance e a beleza da actriz, a mesma começa a ser cortejada pelo patrono do teatro.
Apesar de impressionada pelo seu mentor, Christine sente-se atraída por Raoul provocando a ira do Fantasma onde iremos observar cenas dum ciúme violento e um amor obcessivo no trio amoroso.
Realizador: Joel Shumacher
Actores: Gerard Butler (O Fantasma)
Emmy Rossum (Christine Daaé)
Miranda Richardson (Madame Giry)
Minnie Driver (Carlota)
Género: Musical
Ano: 2004
Nomeações: Nomeado aos óscares para Melhor Direcção Artistica, Melhor Canção e Melhor Fotografia.
Nomeado ao prémio de Melhor Filme Estrangeiro na Academia Japonesa de Cinema.
Nomeado aos Globos de Ouro para melhor Filme Musical, melhor Canção e Melhor Actriz.
Em 1897 uma vila parece ser o local ideal para viver, todos vivem em harmonia uns com os outros, não teem dinheiro mas repartem os alimentos que semeiam e colhem. Contudo, este local perfeito sofre drásticas mudanças quando os habitantes descobrem que o bosque que o cerca esconde uma raça de perigosas criaturas chamados de "Aquelas de Quem Não Falamos".
O medo de ser a próxima vítima destas criaturas e o pacto entre o povo da aldeia e as criaturas que residem na floresta circundante faz com que nenhum habitante da vila se arrisque a entrar no bosque. Não se pode sequer usar a cor vermelha, em qualquer coisa ou ocasião, já que ela atrai as criaturas e a vila está cercada por um monte de postos de vigia, que servem tanto para afugentar as criaturas como para se certificarem de que ninguém tenta fugir da vila.
O pacto permanece fiel por muitos anos, mas quando morre o filho dum dos dirigentes devido à falta de cuidados médicos, Lucius Hunt procura ajuda médica além da floresta e o pacto é, então, desafiado. Objectos macabros começam a surgir ao redor da aldeia fazendo com que o conselho de ansiães tema pela segurança dos seus habitantes e a estabilidade da vila.
Lucius é apaixonado por Ivy Walker, uma jovem cega que também atrai a atenção do desequilibrado Noah. O amor de Noah acabaa por colocar a vida de Ivy em perigo, fazendo com que verdades sejam reveladas e o caos tome conta da vila.
De prever que poderiamos encontrar Sigourney Weaver neste filme uma vez dado o seu percurso cinematográfico. Um filme que ficou aquém das minhas expectativas, até quando o vi pela segunda vez.
Mais um filme que levantou alguma polémica no entanto não teve o mesmo impacto que O Código da Vinci. Dando a minha opinião pessoal, achei o filme interessante apesar de ter ficado aquém das minhas expectativas. O mesmo posso dizer relativamente ao livro que, ao fim das primeiras vinte páginas decidi colocá-lo de parte, uma vez que seguia o mesmo critério que o seu antecessor...uma morte, uma conspiração e o herói da história a fugir duma data de pessoas enquanto tenta desvendar a verdade. O filme apresenta algumas diferenças relativamente ao livro, embora a história principal permaneça a mesma o que não faz grande diferença para quem não tenha visto o filme ou lido a obra de Dan Brown. O jornal oficial do Vaticano publicou um artigo dizendo que a igreja não podia aprovar um filme tão problemático; passado alguns dias o Jornal Turim de la Stampa afirmou que o Vaticano poderia convocar um boicote contra o filme, ainda que no mesmo artigo o arcebispo tenha alertado sobre o efeito "boomerang", que poderia chamar mais atenção ao mesmo e torná-lo ainda mais popular, como puderam experienciar noutras circunstâncias com outros filmes. Vários produtores pediram permissão a autoridades da igreja para poderem filmar dentro do Vaticano, mas como seria de esperar os pedidos foram todos negados.
A trama do filme inicia-se com um homicidio bizarro no CERN (Suiça) onde Robert Langdon é chamado para investigar o desaparecimento duma substância designada por "antimatéria".
Um emblema antigo dos Illuminati queimado sobre o cientista morto faz com que Langdon pense que esta sociedade secreta ainda exista fazendo com que o mesmo siga à procura de algumas respostas às questões levantadas pelos recentes acontecimentos: a morte do papa.
A história decorre perante uma Roma temerosa que acompanha de perto a eleição do Papa e os macabros assassinatos de Cardeais.
Realizador: Ron Howard
Actores: Tom Hanks (Robert Langdon) Ayelet Zurer (Vittoria Vetra) Ewan McGregor (Camerlengo Patrick McKenna) Marc Fiorini (Cardinal Baggia)
O Código da Vinci é um filme baseado no romance com o mesmo nome escrito por Dan Brown. Um livro/filme que causaram bastante polémica dentro da igreja católica e que nos levantam certas dúvidas sobre a forma como a religião se rege e a forma como a história religiosa nos é contada. Recebeu muitas criticas e foi vaidado no Festival de Cannes, alguns fãs do trabalho de Dan Brown afirmam que o filme não revela a verdadeira mensagem do livro; de facto apesar de ter gostado de ambas, julgo que o filme deixa algumas partes a desejar por mais isto é, algumas informações importantes que podemos ler também poderiam estar inseridas no filme; claro que iriam fazer com que este durasse ainda mais tempo mas provavelmente poderia clarificar algumas ideias relativamente à história que o mesmo pretende contar. Eu adorei o livro, li-o em três dias e certamente que mais cedo ou mais tarde irei pegar novamente para o voltar a ler...no entanto, o filme, posso simplesmente dizer que gostei, os actores tiveram uma excelente participação mas estava à espera de mais. Com tanta critica, o filme foi um sucesso de bilheteiras de todo o mundo e nem com o suposto boicote ao filme em que a Igreja apoiava, não serviu para arrasar com o sucesso do mesmo. Audrey Tauton e Jean Reno foram sugeridos pelo presidente Jacques Chirac para participar no filme. Uma sugestão forçada já que Ron Howard teve mesmo que os contratar pois só dessa forma teria autorização para filmar dentro do Louvre.
Um filme que apresentou a milhares de leitores um mundo misterioso onde Leonardo da Vinci codificou significados ocultos e misteriosos nas suas obras-primas e nos falam duma sociedade secreta com a Igreja Católica que trava uma batalha muito antiga para obtererem o Santo Graal. Gira em torno da morte misteriosa do curador do Louvre que pertencia ao Priorado de Sião (a sociedade secreta) e que guardava o segredo do Santo Graal e das mensagens codificadas que estavam nas obras de Leonardo da Vinci. A partir desse assassinato se desenvolve toda a história.
Realizador: Ron Howard
Actores: TomHanks (Robert Langdon) Audrey Tauton (Sophie Neveu) Jean Reno (Bezu Fache) Alfred Molina (Bispo Aringarosa) Paul Bettany (Silas)
O tipico filme de adolescentes que se vê uma vez e se mete a um canto para nunca mais ser relembrado. O certo é que, muito provavelmente, daqui a um tempinho até poderemos ter a "sorte" de o ver num dos nossos canais televisivos, a dar vezes e vezes sem conta num sábado ou domingo depois do almoço. Nestes últimos meses não tenho visto televisão, espero que neste sentido as coisas tenham melhorado um pouco porque ver filmezitos de treta, apesar de distrairem um pouco e não exigirem que a malta use da massa cinzenta, de vez em quando até sabe bem mas sempre...é um abuso! Tenho tentado ver filmes de vários géneros pelo que, no meio de alguns que considero verdadeiras obras primas cinematográficas, também iremos encontrar outros não tão interessantes e com actores dos quais nunca ouvimos falar (e que certamente nunca mais ouviremos) mas que tiveram os seus cinco minutinhos de fama...apesar de não muto bem sucedidos. É uma comédia; não sou grande fã de comédias de adolescentes... só isso diz tudo, não achei o filme muto interessante.
O filme conta a história duma rapariga norte-americana, extremamente rebelde e mimada que vive em Malibu e que um dia, o seu pai, farto de todas as trapalhadas e comportamento espalhafatoso da rapariga, a decide mandar para um rigido colégio britânico. Sendo mal recebida no colégio devido à sua exuberância, Poppy terá que se adaptar a uma vida mais simples e ainda enfrentar a directora do colégio bem como as suas colegas que farão de tudo para que a mesma desista e se vá embora.
Realizador: Nick Moore
Actores: Emma Roberts (Poppy Moore) Lexi Ainsworth (Molly) Shelby Young (Ruby) Jonnhy Pacar (Roddy)
Mais um filme em que várias histórias acabam por se ligar no final. Começo a ficar viciada neste tipo de histórias - acabam por fazer com que puxemos um pouco mais pela nossa cabeça e tentar perceber o rumo que cada uma das personagens segue. Histórias que acontecem no nosso dia a dia, com as pessoas e as circunstâncias mais inesperadas.
No lado mais pobre de Sunset, April está à procura duma forma de se dar bem na vida sem ter que entrar na indústria pornográfica nem ter que mostrar o corpo mais do que aquilo que já mostra.
Sally St. Clair é uma corretora de imóveis cujo negócio foi construído baseado em seu charme e no seu passado misterioso. O sucesso fez com que Sally se tornasse uma pessoa mais rigida e a afastasse do Mundo em que vivia no entanto, deu-lhe a capacidade de encontrar "almas perdidas" à procura dum caminho para serem bem sucedidas.
Uma dessas almas é Nathan, que se mudou de Los Angeles para Nebraska à procura de sucesso como bailarino. Sem direcção e confiança, Nathan vai ganhando o seu ganha pão a tirar fotocópias durante a noite para Sally e para os seus clientes. Todd, um desses clientes, é um artista viciado em pornografia que está à procura duma forma de sair dum relacionamento sem sexo e se envolver em aventuras sexuais com outras pessoas.
Este fica feliz por ajudar Sally a vingar-se de algumas situações indiscretas que que aconteceram no passado, em troca disso, Sally ajuda-o a viver as suas fantasias.
Ao longo do tempo, todos se conhecem de maneira inesperada e cada um escolhe seguir pelos caminhos mais estranhos.
Proveniente duma peça de teatro com o mesmo nome criada por Catherine Johnson, foram baseadas nas tão conhecidas músicas dos Abba. Um filme bastante engraçado que nos contagia e nos mete a cantar as tão conhecidas músicas desta banda e nos surpreende, pela positiva, o trabalho dos actores (admito que não estava à espera de ver alguns destes actores a participar em comédias musicais, especialmente Pierce Brosnan com o seu ar de 007...homem, cantas mal pra caneco mas estiveste bem!).
Sophie está prestes a casar-se e sempre teve curiosidade em conhecer o seu pai biológico. às escondidas, decide ler o diário da sua mãe e acaba por descobrir que na altura em que a mesma engravidou, tinha-se relacionado com três homens e por isso mesmo não sabia qual deles poderia ser o pai da criança.
Mesmo não sabendo qual dos três poderá ser o seu pai, Sophie envia um convite de casamento para cada um dos três aparecer e poder presenciar o seu momento de felicidade e, quem sabe, descobrir qual deles é o seu pai.
Donna reage mal ao saber que a filha preparou tudo aquilo sem ela saber e passa o tempo a fugir dos seus amantes com a ajuda das suas amigas.
Realizador: Phillida Loyd
Actores: Merryl Streep (Donna)
Christine Baranski (Tanya)
Julie Walters (Rosie)
Amanda Seyfried (Sophie)
Pierce Brosnam (Sam Carmichael)
Colin Firth (Harry Bright)
Género: Comédia | Musical
Ano: 2008
Nomeações: Nomeado aod Globos de Ouro para melhor Filme de Comédia e melhor Actriz em Filme de Comédia, Merryl Streep.
Vencedor na National Movie Awards para melhor Filme Musical e Melhor Actriz.
Fui ver este filme a primeira vez ao cinema e admito que a meio acabei por ficar aborrecida; uma mistura de várias histórias que a certo ponto se tornam monótonas mas que no final, se prestarmos alguma atenção, acabamos por ver que se interligam e dão algum sentido à mensagem que o filme nos tenta transmitir. Babel, é considerado como a terceira parte duma trilogia de filmes de Iñarritu, sendo as partes principais os filmes Amores Brutos e 21 Gramas, ambos contarem várias histórias em simultâneo que no final se interligam. Filmes bastante dramáticos que evidenciam as escolhas das personagens, a nossa actuação na vida real. Foi um filme bastante aclamado pela critica, com um roteiro inteligente. Após o final da primeira parte da fotografia do filme, Alejandro Iñarritu e o argumentista Gillermo Arriaga quebraram relações; tal acontecimento deveu-se ao facto de Inãrritu ter afirmado ter trabalhado sozinho em ambos os filmes em que os dois participaram, tendo minimizado ao máximo a colaboração do argumentista. Como resultado desta controvérsia, o realizador proibiu o argumentista de assistir à sessão de Babel no Festival de Cannes tendo sido bastante criticado por esse acto.
Um trágico acidente que envolve uma familia norte-americana em Marrocos é a forma como toda a trama se inicia. Conta a história de pessoas comuns, com os seus problemas, que vivem num mundo em constante transformação. A história desenvolve-se em diferentes partes do mundo e com personagens que, em determinado momento, se cruzam em situações aparentemente ocasionais mas que levam a desfechos completamente inesperados e que irão afectar por completo a sua vida.
Um filme que recomendo a ser visto, com paciência e atenção. De zero a dez... seis!
Realizador: Alejandro Gonzalez Iñarritu
Actores: Brad Pitt (Richard Jones) Cate Blanchett (Susan Jones) Mohamed Akhzam (Anwar) Boubker Ait El Caid (Yussef)
Género: Drama
Ano: 2006
Nomeações: Vencedor dum óscar para Melhor Banda-Sonora, nomeado para as categorias de melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actriz Secundária (2 actrizes), Melhor Argumento Original e Melhor Edição. Vencedor dum BAFTA para melhor Banda-Sonora, igualmente nomeado para Melhor Filme, Melhor Realizador, melhor Argumento Original, Melhor Edição, Melhor Fotografia e Melhor Som. Vencedor no Festival de Cannes para melhor Edição, Grande Prémio Técnico e Prémio François Chalais; nomeado à Palma de Ouro. Vencedor dum Globo de Ouro para melhor Filme; nomeado para as categorias de Melhor Realizador, Melhor Actor Secundário, Melhor Actriz Secundária (2 actrizes), Melhor Argumento e Melhor Banda-Sonora.
No meu ponto de vista, não há nada como os filmes de terror japoneses e mexicanos. Os Norte-Americanos conseguem fazer remakes razoavelmente bons de filmes cuja versão original acabam por ser destes dois países em histórias sobrenaturais com uma trama muito boa e bastante complexa.
Conta a história de Laura, uma mulher que decide ir viver com a sua familia para um velho orfanato onde passou grande parte da sua imfância e abrir uma residência para crianças com algumas deficiências.
Quando instalados, o filho mais novo de Laura (uma criança com o virus HIV) que começa a ter uns amigos imaginários que, inicialmente se mostram seu amigo mas que irão atormentar a criança. À medida que Laura e o seu marido vão preparando o orfanato para receber as outras crianças, factos estranhos começam a acontecer e fazem com que Laura tente relembrar o que terá acontecido quando ela era uma das crianças que vivia lá.
Uma história macabra e dramática que irá afectar bastante a vida de Laura.
Realizador: Juan Antonio Bayona
Actores: Belén Rueda (Laura) Fernando Cayo (Carlos) Roger Princep (Símon) Geraldine Chaplin (Aurora)
Género: Terror | Suspense
Ano: 2007
Nomeações: Conta com 34 nomeações para prémios de cinema relativos a filmes de terror; venceu 31 dessas nomeações.
Gostei bastante da história deste filme; não sabia do que se tratava mas captou logo a minha atenção quando no inicio nos remete à lindissima história do Principezinho de Saint Exupery, livro esse que à uns tempos atrás foi muto badalado na minha vida mais pessoal. Uma comédia romântico igual a tantos outros, que de certa forma nos faz acreditar que quando se ama alguém tudo é possível e que somos capazes de fazer os maiores sacrificios para que a outra pessoa seja feliz. É certo que o filme tem alguns momentos engraçados, mas sinceramente não o consideraria como uma comédia, já que fala de coisas tão importantes como o amor, a solidariedade e a capacidade de lutar para superar os obstáculos da vida.
Adam Raki é um rapaz extremamente brilhante mas portador da doença de Asperger que, após a morte do seu pai, se torna uma pessoa ainda mais solitária. Ele desenvolve uma estranha relação com a sua vizinha, uma escritora de livros infantis, também ela muito solitária mas com um coração muito doce e ambos acabam por se envolver.
Realizador: Max Mayer
Actores: Rose Byrne (Beth Buchwald) Peter Gallagher (Marty Buchwald) Hugh Dancy (Adam Raki) Amy Irving (Rebecca Buchwald)
Baseado num romance de Patrick Suskind, é um filme desconcertante em que as personagens acabam por se envolver umas com as outras ocasionalmente e onde o seu destino se altera drasticamente. Não é um filme fácil de ver, uma vez que tem uma história complexa e à qual precisamos estar minimamente atentos para apreciar toda a história, todos os pormenores, cores e cenários, de toda a riqueza artistica que este filme representa. Um filme longo mas surpreendente e que nos leva a ter uma ideia bastante surrealista e imprevisível desde o inicio até ao final da história, com uma representação fascinante de Ben Wishaw que, dum ser repugnante se transforma numa pessoa fascinante e bastante misteriosa através dos gestos e olhares, com poucas falas e dos actos homicidos que executa com tanta frieza.
O filme conta a história de Jean-Baptiste Grenouille, um homem que nasceu na decadente cidade de Paris do século XVIII, no meio do mercado de peixe. São os cheiros do mercado que o fazem acordar da forma mais estranha possível, o que poderemos verificar ao longo do filme. Desde criança que Jean-Baptiste tem um olfacto extremamente apurado, algo que faz com que seja descriminado da sociedade e que o leva a ser uma pessoa mais solitária mas sempre com o desejo de, um dia, se tornar alguém importante. É essa sua obcessão pelos aromas que o levam ao seu primeiro crime: ao ficar fascinado pelo cheiro duma mulher, ele a mata acidentalmente e à medida que o seu perfume vai desaparecendo, ele tenta delinear um plano para capturar as essências de todas as coisas para sempre.
Realizador: Tom Tykwer
Actores: Ben Wishaw (Jean Baptiste Grenouille)
Dustin Hoffman (Guiseppe Baldini)
Alan Rickman (Antoine Richis)
Sara Forestier (Jeanne)
Género: Drama | Suspense
Ano: 2006
Nomeações: Nomeado para doze prémios da indústria cinematográfica e vencedor de todos. Vencedor dos prémios para Melhor Thriller, Melhor Realizador, Melhor Música, Melhor Actriz Secundária, Melhor Edição na Academia de Ficção Cientifica, Artes e Ciências dos Estados Unidos, na German Films Awards, Undine Awards (Austria).
Filme baseado no livro com o mesmo nome escrito por Sylvia Nasar, uma biografia muito coerente e abrangente da vida do matemático John Nash, alguns factos sobre a sua vida foram alterados para criar um efeito mais dramático à história contada o que, por esse motivo, foi alvo de algumas criticas menos positivas. Conta a história dum matemático prolifico, bem sucedido em vastas áreas da matemática e com uma carreira respeitável que, após ter sido convidado pelo Governos dos Estados Unidos a fazer um trabalho em criptografia, passa a ter atormentado com vários delirios e alucinações. Diagnosticado como esquizofrénico e enfrentando vários desafios que foram destruindo a sua vida, John Nash teve que lutar, com a ajuda da sua mulher, para conseguir diferenciar o real do imaginário e voltar à sua vida normal.
Com uma das melhores descrições de doentes mentais algumas vez vista na história do cinema onde o realizador teve o trabalho crucial de conseguir mostrar o mundo de Nash. Todos os pequenos pormenores foram um grande sucesso que conseguiram transformar uma biografia num filme interessante e bastante envolvente. Um filme brilhante e devastador sobre a loucura, o desespero e o eventual triunfo!
Realizador: Ron Howard
Actores: Russel Crowe (John Nash)
Ed Harris (Parcher)
Jennifer Connelly (Alicia Nash)
Christopher Plummer (Dr. Rosen)
Género: Drama | Biografia
Ano: 2001
Nomeações: Vencedor de quatro óscares nas categorias de Melhor Filme, Melhor Argumento Adaptado, Melhor Realizador e Melhor Actriz Secundário. Nomeado ainda para melhor Actor, Melhor Banda Sonora, Melhor Edição e Melhor Maquilhagem. Vencedor dos Bafta para Melhor Actor Principal e Melhor Actriz Secundária, tendo sido nomeado igualmente para melhor Argumento Adaptado, Melhor Realização e Melhor Filme. Vencedor dos Globos de Ouro para Melhor Filme Dramático, Melhor Actor em Drama, Melhor Actriz em Papel Secundário e Melhor Argumento para Cinema. Nomeado para Melhor Realizador e Melhor Banda Sonora.
Como alguém me tinha dito, "Tânia não vejas a sequela porque vais estragar aquilo que é bom!" mas eu insisti que, se vi o primeiro, teria que ver os outros e dessa forma teria uma opinião mais precisa a dar relativamente a este clássico de terror.
A medium anã aparece também neste filme, também com uma participação pouco convincente como nos outros filmes, depois como é que este tipo de pessoas deverão ser levados a sério na realidade quando, nos cinemas e nos teatros são representados de forma tão jocosa?! Anyway...a parte boa, o reverendo não aparece neste filme com a dentadura medonha a querer saltar da boca, é um espectro com uma voz estranha que vive dentro dum espelho e que, mais uma vez, insiste em querer levar Carol Anne para o seu mundo obscuro.
Este filme nem sequer deveria ter sido feito, não faz sentido nenhum e se os produtores estavam à espera que tivesse tanto sucesso como o primeiro, deveriam ter apostado numa história mais interessante, com melhores efeitos especiais e também não se perderia nada se olhassem para o Sobrenatural com mais seriedade.
Desta vez Carrol Anne não está em casa dos seus pais mas sim na casa duns tios que ficaram responsáveis de tomar conta de Carol Anne e de a manter afastada dos espiritos que a perseguiam. Durante algum tempo a menina conseguiu esconder-se até que, ao ir para um colégio para crianças sobredotadas e com algumas caracteristicas "especiais", CArol Anne é forçada a relembrar aquilo que tanto a atormentou anos antes e o espirito do reverendo volta a encontrá-la e a querer levá-la para o mundo dos mortos.
Graças ao amor que une esta familia, mais uma vez Carol Anne consegue escapar da escuridão e ser feliz junto daqueles que a amam.
Algumas curiosidades sobre a sequela:
Antes da estreia do terceiro filme, a actriz principal da história faleceu (com 12 anos). O filme foi-lhe dedicado e juntamente com o seu funeral, desistiram também da ideia de realizar mais uma sequela do mesmo filme. A produção acreditava que a menina teria sido uma vitima da "Maldição do Poltergeist"! Algumas outras pessoas foram vitimas da mesma maldição, nomeadamente Dominique Dunne, que interpretava Dana Freeling, a irmã mais velha de Carol Anne. Numa das fotos tiradas ao grupo de actores, a face de Dominique tinha uma luz estranha; a foto teria sido tirada no preciso momento em que a sua mãe falecera. Na produção do primeiro filme, a equipa usou esqueletos de verdade e segundo se consta (rumores entre a produção, claro) os mesmos não estavam em paz. Um dos actores chegou mesmo a revelar que, várias vezes, quando chegava a casa após as filmagens encontrava os seus quadros tortos. No dia seguinte, quando voltava a casa depois das filmagens os quadros estavam novamente tortos. No inicio do terceiro filme, os actores estavam inseguros e não queriam representar por terem medo da suposta maldição uma vez que já tinham morrido 5 actores entretanto. Resumindo, tudo isto é uma boa propaganda... quem sabe leve alguns curiosos a quere ver os filmes... para quando um remake?! Talvez pudesse ser interessante, quanto mais não fosse para verificar se a maldição continua ou se, como disse anteriormente, não passou tudo duma boa propaganda! :D
Realizador: Gary Sherman
Actores: Tom Sherritt (Bruce Gardner)
Nancy Allen (Patricia Gardner)
Zelda Rubinstein (Tangina Barrons)
Heather O'Rourke (Carol Anne Freeling)
Género: Terror
Ano: 1988
Nomeações: Com uma nomeação para melhor actriz secundária na Academia de Cinema de Ficção Cientifica, Fantasia e Terror dos Estados Unidos e igualmente nomeada para, Pior Actriz Secundária nos Razzie Awards.
